NOVAS APOSTAS DAS GIGANTES PARA A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.
Duas gigantes da tecnologia destoam da cartilha até agora escrita por Google e OpenAI. A Meta lançou o modelo Llama 3.1 com código aberto, disponível para qualquer pessoa ou empresa adaptar as demandas em sua própria infraestrutura. E a Microsoft aposta no conceito dos Copilot+ PCs, computadores pessoais com hardware suficiente para rodar aplicações de Inteligência Artificial (IA) na própria máquina.
OLHA, ISSO É INTERESSANTE…
Se antes tínhamos uma concentração de iniciativas em torno de códigos fechados e acesso controlado às tecnologias de Inteligência Artificial, estes dois movimentos mostram outros caminhos. O que pode rodar em infraestrutura própria e em computadores pessoais indica algo mais seguro e privativo. O que é música para os ouvidos da área de TI de qualquer empresa.
PORÉM…
Os caminhos distintos não devem, no entanto, indicar uma mudança brusca para o desenvolvimento das outras IAs com código fechado e acesso restrito: a infraestrutura necessária para rodar qualquer modelo que queira se colocar como concorrente da GPT ou da Gemini é enorme (e cara). Parte da tecnologia pode ter se tornado aberta, mas definitivamente não é para qualquer um.
PLANO BRASILEIRO DE IA PREVÊ R$23 BI EM INVESTIMENTOS NOS PRÓXIMOS 4 ANOS
O Governo Federal lançou no final de julho o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, prevendo para o quadriênio 2024-2028 um investimento em soluções, treinamentos e infraestrutura de R$ 23 bilhões. A ideia é que o país conte com estruturas e tecnologias próprias, tornando-se um competidor global e apto a compartilhar infraestrutura com outros países.
OLHA, ISSO É INTERESSANTE...
Tal aposta deve movimentar o mercado de tecnologia no país nos próximos anos, já que serão diversos os projetos para integrar a atual estrutura de dados de diversos setores às soluções pretendidas com o Plano. E coloca o Brasil num seleto grupo de países em que há leis de fomento ao desenvolvimento da infraestrutura necessária para IA.
PORÉM…
A aposta não é exatamente nascer em solo brasileiro uma big tech aos moldes do mercado norte-americano, mas sim para grandes estruturas de dados já existentes (como as do SUS, por exemplo) para estarem integradas a algum nível de automação. E, claro, é necessário acompanhar de perto quais serão os projetos que vão nascer do Plano, o que será apresentado ao longo dos próximos anos.
SE HAVIA ALGUMA DÚVIDA QUE O MERCADO DE BUSCADORES IRIA MUDAR: CHEGOU O SEARCHGPT.
A Open AI anunciou recentemente um movimento que estava previsto desde que o ChatGPT tomou o mundo da tecnologia: a sua entrada oficial no mercado de buscadores. O SearchGPT é o serviço que utiliza a consagrada IA da empresa para realizar a tarefa de buscar informações na Internet.
OLHA, ISSO É INTERESSANTE...
Ainda que não seja a primeira a integrar IA aos mecanismos de busca, trata-se da plataforma de mais rápida adoção na História colocando o seu serviço à disposição. Uma intensa adoção da plataforma mudaria radicalmente o market share deste mercado.
PORÉM…
A promessa de que os resultados de busca serão melhores do que os dos mecanismos atuais precisará acontecer na prática. Como o SearchGPT ainda tem acesso restrito, saberemos mais em breve. Além disso, a Open AI ainda chama o projeto de protótipo, indicando que o formato final de um produto de buscas pode nem ser este.
