Radar COP 30 | Maio 2025

Radar COP 30 | Maio 2025

Bem-vindo à terceira edição do Radar COP30, o boletim mensal do Grupo Burson no Brasil, sobre a Conferência Climática da ONU programada para novembro de 2025 na cidade de Belém, Pará.

Bem-vindo à quinta edição do Radar COP30, o boletim mensal do Grupo Burson no Brasil, sobre a Conferência Climática da ONU programada para novembro de 2025 na cidade de Belém, Pará.

Atualizações

Mudança global efetiva exige medidas multilaterais

A cooperação internacional é essencial para enfrentar os desafios climáticos com a urgência necessária, segundo o presidente da COP30, André Corrêa do Lago. Em sua segunda carta aberta, o experiente diplomata defendeu a criação de novos mecanismos de governança climática multilateral, capazes de promover ações eficazes — ajudando governos, setor privado e sociedade civil a trabalharem juntos na implementação de mudanças estruturais.

Conectar a política climática ao cotidiano é fundamental para escalar soluções de baixo carbono, argumenta a carta. A expectativa é que a COP30 marque avanços na implementação do Acordo
de Paris, com foco em adaptação, mitigação, financiamento climático e no papel estratégico da Amazônia. O presidente da COP30 reforçou sua mensagem em uma terceira carta, na qual defende três metas principais: Triplicar a capacidade global de energias renováveis; Dobrar a taxa média anual de ganhos em eficiência energética e Iniciar uma transição justa, ordenada e equitativa para o abandono dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos.

Em uma reunião com organizações da sociedade civil, Ana Toni, CEO da COP30, que a conferência representa uma oportunidade única para elevar as ambições climáticas e fortalecer o multilateralismo.

A ministra Marina Silva reforçou essa visão, afirmando que o sucesso da COP dependerá da capacidade de promover uma transição ecológica justa e inclusiva, liderada pelo Brasil.

Os desafios climáticos globais continuam a se agravar às vésperas da cúpula. A África viveu sua década mais quente já registrada, o que agravou a fome, a insegurança e os deslocamentos, segundo um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) em maio. Enquanto isso, a crise climática ameaça a fruta mais popular do mundo: estudos indicam que quase dois na América Latina e no Caribe podem se esgotar até 2080.

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